Ao acionar INSS, cuidado com papelada evita prejuízos

Ao acionar INSS, cuidado com papelada evita prejuízos.

Tudo o que pode comprovar vínculo empregatício e contribuições feitas ao INSS deve ser monitorado de perto.

 

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Quando fez 63 anos, a costureira e dona de casa Maria das Graças Dias juntou a carteira de trabalho e todos os carnês da Guia da Previdência Social (GPS) que comprovam as contribuições dela como autônoma e deu entrada no pedido de aposentadoria no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Mas a expectativa da segurada de finalmente ter acesso ao benefício se transformou em frustração ao ter a solicitação negada devido a uma lacuna de 24 meses nas contribuições feitas ao instituto.

“Só então descobri que uma fábrica onde trabalhei há mais de 40 anos descontava a parcela do INSS, mas não repassava. Como eu não tinha os contracheques, não consegui comprovar que contribuí por 15 anos e precisei continuar pagando para ter direito de me aposentar”, conta ela, que mora em Betim, na região metropolitana, e hoje tem 65 anos. 

Segurado do INSS deve monitorar documentos

As falhas no repasse das contribuições de Maria das Graças, detectadas pela contribuinte décadas após o erro, chamam atenção para a necessidade de o segurado monitorar de perto holerites, anotações na carteira de trabalho e qualquer outro documento que comprove o vínculo empregatício e as contribuições ao INSS, alerta o advogado previdenciário Gabriel Almeida.